Jornal: Um compromisso com a ética
Que
grata surpresa tive ao assistir uma vídeo-conferência com o Profº José Sérgio
da Universidade de São Paulo a respeito de como ética e cidadania podem ser
ensinadas.
Em
meio a questões como: qual a finalidade da educação? Contextualização da ética
e cidadania, qual o papel do professor em ensina-las? Surgiu-me quase que como
um desvelar, uma observação a respeito do trabalho do uso do jornal em sala de
aula.
Faço
uso de um belo trecho do Padre Antonio Vieira que diz: “... para falar ao
vento, bastam palavras; para falar ao coração, são necessárias obras”.
Pensando
assim, nosso trabalho com o jornal é a possibilidade de falarmos ao coração de
nosso educando.
A
luz da idéia de que todos devem educar tendo ética e cidadania não como um
momento estanque e único, mas sim como aspectos inseridos, acoplados a todo
nosso processo de educar e que essa prática de formação ética e de exercício de
cidadania nos aparece como um “novo desafio”. Quero aludir ao fato de que o jornal
traz diferentes exemplos, diferentes modelos de condutas, diferentes formas de
agir, de pensar, de falar, enfim, traz em si um leque de diversidades e
adversidades que ao serem pensadas em suas diferenciações, nos remetem ao fato
de questionarmos essas diferenças, compreendendo-as em seus aspectos, suas
singularidades, sendo continentes e solidários ao que foi lido, entretanto com
a possibilidade de discernir os fatos que são abordados pelo jornal, tendo
assim com o uso do jornal em sala de aula uma possibilidade para que consigamos
alcançar a efetivação da noção da ética, de cidadania que se consumará em uma
prática.
Somos
humanos quando adquirimos a possibilidade de nos socializarmos e esta
socialização, esse viver em grupo necessita de ética e de cidadania que é
alcançada no âmbito escolar com a prática da leitura do jornal.
Maria Aparecida Rodrigues
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