O vazio de criar filhos
O ato de gerar um filho, faz com que nos
cindimos, não somos mais sozinhos...será?
Temo ao escrever este capítulo em
esbarrar com o paradigmas sociais que colocam a posição dos pais como
provedores infinitos inclusive de amor e afeto incondicional e penso que estes
acabam sendo no andar da história.
Entretanto é extremamente difícil educar
um filho como um todo, como uma pessoa com valores, com ética, com
responsabilidade, enfim para ser um cidadão que caminha por si só e seja integro
com os aspectos positivos que comumente se espera de um ser sociável.
Temos na sociedade alguns paradoxos como
o fato de todos quererem paz e todo o mundo ficar cada vez mais violento,
existem questões básicas de sobrevivência que não vemos garantidas nem para nos
mesmos e quando pensamos nos nosso filhos ficamos tristes pois não vislumbramos
o futuro que gostaríamos.
É inegável que existem problemas sociais e aqui não
quero desmerece-los nem me aprofundar,
entretanto é importante desvincularmos questões sócio -políticas econômicas de
nós mesmos, temos uma função social de agente da historia, devemos fazer nossa
historia, mas não podemos nos analisar como indivíduos apenas, é preciso uma analise coletiva,
separando os aspectos e lembrando que podemos mexer, mudar, transformar
questões políticas, econômicas, etc., mas é necessário que possamos saber que
se não temos este ou aquele bem material, e não podemos oferecer ao nossos
filhos este fato não é de sua única responsabilidade , ano é você que não consegue,
é a situação de pais que está difícil para todos e acredite independente do
saldo da conta bancaria, todos possuem
problema.
Afinal questões s financeira são
importantes, mas solúveis, pois sabemos efetivamente e concretamente sua
solução entretanto é necessário que tenhamos claro que questões afetivas de
diferentes aspectos são mais difíceis de serem vislumbradas seus desfecho, pois
como saber como resolver uma problema de solidão de seus filhos, como torna-los
carinhosos e ao mesmo tempo independente, como nos relacionar, como manter a
unicidade da família, como não trazer para nossa responsabilidade a solução
desses problemas como não nos sentirmos vazias diante dessa iminente possibilidade de impotência.. talvez seja
difícil mais é preciso entender a nossos filhos e anos mesmos como pessoas com
necessidades espirituais e materiais , respeitando a possibilidade nossa e
deles de dar e receber tudo que cremos sejam instrumentos capazes de suprir
essas necessidades, tendo como norte a relação de pais e filhos como dual ,
feita a dois, continuamente e sendo também algo que deve fazer bem aos dois
lados.
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