sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

O vazio de criar filhos




O vazio de criar filhos


O ato de gerar um filho, faz com que nos cindimos, não somos mais sozinhos...será?
Temo ao escrever este capítulo em esbarrar com o paradigmas sociais que colocam a posição dos pais como provedores infinitos inclusive de amor e afeto incondicional e penso que estes acabam sendo no andar da história.
Entretanto é extremamente difícil educar um filho como um todo, como uma pessoa com valores, com ética, com responsabilidade, enfim para ser um cidadão que caminha por si só e seja integro com os aspectos positivos que comumente se espera de um ser sociável.
Temos na sociedade alguns paradoxos como o fato de todos quererem paz e todo o mundo ficar cada vez mais violento, existem questões básicas de sobrevivência que não vemos garantidas nem para nos mesmos e quando pensamos nos nosso filhos ficamos tristes pois não vislumbramos o futuro que gostaríamos.
É inegável  que existem problemas sociais e aqui não quero  desmerece-los nem me aprofundar, entretanto é importante desvincularmos questões sócio -políticas econômicas de nós mesmos, temos uma função social de agente da historia, devemos fazer nossa historia, mas não podemos nos analisar como indivíduos  apenas, é preciso uma analise coletiva, separando os aspectos e lembrando que podemos mexer, mudar, transformar questões políticas, econômicas, etc., mas é necessário que possamos saber que se não temos este ou aquele bem material, e não podemos oferecer ao nossos filhos este fato não é de sua única responsabilidade , ano é você que não consegue, é a situação de pais que está difícil para todos e acredite independente do saldo da conta  bancaria, todos possuem problema.
Afinal questões s financeira são importantes, mas solúveis, pois sabemos efetivamente e concretamente sua solução entretanto é necessário que tenhamos claro que questões afetivas de diferentes aspectos são mais difíceis de serem vislumbradas seus desfecho, pois como saber como resolver uma problema de solidão de seus filhos, como torna-los carinhosos e ao mesmo tempo independente, como nos relacionar, como manter a unicidade da família, como não trazer para nossa responsabilidade a solução desses problemas como não nos sentirmos vazias diante dessa iminente  possibilidade de impotência.. talvez seja difícil mais é preciso entender a nossos filhos e anos mesmos como pessoas com necessidades espirituais e materiais , respeitando a possibilidade nossa e deles de dar e receber tudo que cremos sejam instrumentos capazes de suprir essas necessidades, tendo como norte a relação de pais e filhos como dual , feita a dois, continuamente e sendo também algo que deve fazer bem aos dois lados.


Nenhum comentário:

Postar um comentário