quarta-feira, 13 de março de 2013

Aula com informática

 Acredito que esse incluir digital é um desafio maior do que pensamos,ao menos na rede pública.
Os educadores são quando muito usuários de tecnologia,mas o usar estes recursos e tranformá-los para a vida cotidiana da sala de aula é um desafio.
Usar o computador é uma coisa,usá-lo em suas aulas é outra.
Há aulas que programei a respeito de como usar o Word ou Excel com criançs de forma ter esse recurso como uma ferramenta ludico-poedagógica, mas não vejo muito sucesso em minha prática ,pois em salas com em média 30 alunos eu necessitaria de no mínimo uma sala com 16 computadores,sendo um pra mim e outros para duplas.
Devo resaltar que acredito que o trabalho em dupla é possível mas não é sempre o ideal.
Mas como usar se não há esse espaço na rede pública?
Fica meu desafio,pois eu não conheço nenhuma escola que tenha essa Sala de Informática que funcione com aulas regulares para o Ensino Fundamental.
Quando muito, observo em minha prática que "de vez em quando" os alunos vão,mas apreender esse conhecimento é impossível sem a prática sistematizada.
Assim como a internet,que tantas crianças usam no dia a dia e que são vista como uma extensão do playgroung e não uma forma de se aprender inúmeras coisas.
O computdor é só um brinquedo e nada contra contra esa afirmação mas é preciso avançar mais!
Debate difícil pois, na rede pública ainda que haja professores que desejem usar, a sala de informática em uma escola pública que funcione é um desafio,como dito acima.
Quando há a sala de informática com computadores que funcionem o número é ínfimo diante da quantidade de alunos por sala.
Vamos conversar,pensar para fundamentar nosso agir em busca de mundanças!

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Jornal: uma rotina benéfica



Jornal: uma rotina benéfica

            Inicio comumente minhas palestras a respeito do uso do jornal em sala de aula dizendo que em minha prática não existe uma ação muito complexa, nem tão pouco minha docência nesse campo assim o é, pois minha ação mais contundente é a leitura diária do jornal.
            Todos os dias leio a primeira página enumerando as notícias contidas nesta e na seqüência os alunos discutem espontaneamente, debatendo seus pontos de vista de forma a respeitar a regra de que para falar é necessário levantar o braço e quando um fala, os outros devem escutar com respeito a opinião alheia, respeito esse que quando falta por parte de algum aluno, também será alvo de discussão e compreensão.
            Desta prática simples, porém, eficiente, surge uma rotina benéfica. Nesse sentido a rotina atua como um limite para o aluno, onde estaremos educando a liberdade do aluno com seus próprios limites e potencialidades. Agindo de maneira que o aluno descubra-se como um indivíduo pensante e assim possa tornar-se crítico, estabelecendo uma análise do cotidiano, pensando sua vida – vale lembrar que um dos méritos do jornal é trazer fatos que sejam familiares e próximos ao aluno.
Nessa análise e reflexão criamos o hábito de pensar, participar, analisar, refletir e efetivamente os alunos se posicionam diante do mundo de forma mais interativa, o que nos cabe aferir que tendo esse trabalho uma continuidade, certamente teremos um mundo melhor, não como utopia, mas sim como produto de uma prática moderna de lecionarmos através do uso do jornal.

Maria Aparecida Rodrigues